Um momento de descontração.
O texto abaixo, de autor desconhecido, demonstra bem como é difícil a vida de jornalista. É difícil mesmo agradar a gregos e troianos, né? Se alguém souber a resposta às perguntas lançadas no final do texto, sinta-se à vontade para comentar. =D
Se a letra é miúda, não se pode ler; se a letra é graúda, quase não se tem o que ler.
Se trata de política, é intrometido; se não trata, é monótono.
Se fala do prefeito, é “puxa-saco”; se não fala, é derrotista.
Se desenvolve a notícia, é mentirosa.
Se é satírico, não é sério.
(...)
Se é sucinto, é superficial; se é profundo, cansa.
Se noticia reuniões políticas, faz política; se não noticia, é inútil.
Se interessa às senhoras, é jornal feminista; se interesse aos homens, é machista.
Se é caro, explora; se é barato, não presta.
Se fala de religião, é retrógrado; se não fala, não tem consciência.
Se chega em tempo, apenas cumpriu a obrigação; se chega atrasado, recebe reclamações.
Se o diretor manda cobrança, é um chato; se não manda, não é atendido.
Se falha um mês, está indo à falência.
Se comete erros, é escrito por analfabetos.
Se usa ortografia vulgar, não tem qualidade; se usa um linguajar mais profundo, é esnobe e complicado.
Se abrange assunto científico, é jornal para intelectual; se não abrange, é jornal ultrapassado.
Se tem notas policiais, é desumano; se não tem, é comprometido.
Enfim, qual é o melhor jornal? Como se faz o bom jornal?